O
estruturalismo busca estudar a língua estruturalmente, ou seja, uma abordagem
linguística por meio de estruturas, ou, podemos pensar em conjuntos de
elementos que fazem sentido relacionando-se entre si. O estruturalismo tem como
base diversas teorias que partem de pressupostos para explicar a linguagem
verbal humana e como ela recorre.
Uma abordagem linguística
estrutural, é realizada desde a Grécia
antiga com reflexões filosóficas baseadas numa argumentação estrutural,
inicialmente apresentada em forma da chamada Gramática.
Dentro do estruturalismo, existem
duas vertentes que abordam a linguagem verbal humana de formas opostas: o estruturalismo europeu e o estruturalismo americano.
O estruturalismo americano apresenta
uma base originária diferente da europeia. As bases do foco estruturalista
americano se deram a partir de estudos das línguas indígenas americanas, que
traziam em si diversos problemas teóricos e práticos.
Essa linha de análise estruturalista
tem como principal pesquisador Leonard Bloomfield, que rege o pensamento
linguístico na primeira metade do século XXI. Bloomfield coloca a língua como
estruturada e a divide em níveis, tendo como os níveis fonológico e morfológico
os mais importantes.
O estruturalismo europeu aborda esta
visão com dois princípios básicos, o primeiro deles afirma que os elementos da
língua apresentam uma organização ao se interagir, sendo essa absoluta a todos,
e chama-se de princípio de estrutura.
O segundo princípio desta linha estruturalista leva em consideração a organização interna da língua, mostrando a mesma como um sistema fechado que não se explica por fatores que não estão determinados dentro dela mesma.
O segundo princípio desta linha estruturalista leva em consideração a organização interna da língua, mostrando a mesma como um sistema fechado que não se explica por fatores que não estão determinados dentro dela mesma.
Apesar das diferentes abordagens de
um modelo estruturalista, é necessário notar que, existem oposições positivas e
negativas em relação as duas abordagens. Por um lado, existem autores que
defendem que não existe nenhuma integração entre as duas linhas, sendo somente
uma questão de homonímia (como apresentado em Lyons), pois ambos são origens de
escolas diferentes.